Um total de 77 empresas, que participaram na 38ª edição da FILDA, mostraram interesse em aderir ao serviço que da voz à produção nacional, o Serviço Feito em Angola (SFA). O destaque recai sobre os sectores da indústria, comércio, pecuária (avicultura), prestação de serviços (banca e organização de eventos), agroindústria, agronegócio, indústria têxtil e pescas.
A província de Luanda lidera a lista com 29 empresas interessadas. Destas, seis já estão com o processo de adesão em curso, e sete remeteram as suas candidaturas. A informação foi avançada esta Terça-feira, 25 de Julho, pelo PCA do INAPEM, João Nkosi, em sede do briefing no domínio da economia, na sala de imprensa Carlos Rocha “Dilolwa”, no Ministério da Economia e Planeamento.
Com mais de 1.200 expositores, a 38ª edição da maior bolsa de negócios do país, que olhou para a Economia Digital como a nova fronteira para a economia mundial, ficou marcada, não só por conseguir o dobro de participações de expositores face a edição passada, mas também, pela exposição da produção nacional. Foram cerca de 28 empresas detentoras do selo Feito em Angola, que mostraram para Angola e o mundo aquilo que se faz no país, nos mais variados sectores que movimentam a economia. Dentre estas participações, estiveram a BIOCOM e a Fazenda Filomena, detentoras do selo verde, por serem empresas que também olham para a sustentabilidade ambiental.
A gala Leões de Ouro, valorizou todo o esforço destes produtores. Entre as 25 categorias premiadas, 11 empresas detentoras do selo foram nomeadas, e sete foram vencedoras.
João Nkosi, disse ainda que o INAPEM vai continuar a trabalhar em prol do crescimento robusto do serviço, e que, por isso, já se encontra a trabalhar para a realização da Expo Feito em Angola 2023, a feira que da voz à produção nacional. O evento promete trazer mais produtores e produção do que a edição passada, tendo em conta que, neste momento, 142 empresas já são portadoras do selo, que faz um total de 500 produtos com a marca “Feito em Angola”. Ademais, 120 empresas estão ainda por consolidar o processo, o que poderá aumentar o número de participações.
Ainda este ano, o INAPEM, pretende alcançar a fasquia de 500 empresas aderentes ao serviço e mil produtos com o selo Feito em Angola.
Para o PCA, João Nkossi, a nova medida do governo que a partir de janeiro de 2024, obriga as instituições públicas a comprarem bens e serviços “Feitos em Angola”, vai promover e aumentar consideravelmente, não só a compra da produção local, como a própria produção em si.