Banco Africano de Desenvolvimento garante a poio para a industrialização da agricultura em Angola

O Banco africano de Desenvolvimento está a elaborar a sua estratégia de parceria com Angola. E por isso, fez deslocar a Luanda uma missão composta por diferentes especialistas para trabalhar com o Governo de Angola na concertação e alinhamento da prioridades para os próximos 5 anos .

A delegação do BAD é chefiada pelo seu representante em Angola, Pietro Toigo, acompanhado pelo economista-chefe regional, George Karach, foi recebida pelo Ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João.

Segundo o Ministro, Angola quer total alinhamento entre os instrumentos de planeamento de medio e longo prazo do País e a Estratégia do Banco Africano de Desenvolvimento para o País. “Queremos também aquilo que o banco sabe fazer, disponibilizar financiamento e apoiar as políticas de desenvolvimento do País”, sublinhou o Ministro.

O representante do BAD em Angola, Pietro Toigo, garante que a sua instituição vai continuar a apoiar o Plano de Desenvolvimento de Angola. A missão que trabalha no País “irá identificar as áreas do PDN 2023/2027 onde temos mais valor acrescentado na parceria com o Governo”.

Segundo Pietro Toigo, a estratégia do Banco para o continente define muitas áreas de correspondência com o PDN 23/27, nomeadamente a “industrialização de África, produção de alimentos, a integração continental, acesso universal à energia e a melhoria das condições de vida das populações”.

O responsável bancário revelou de forma preliminar que “queremos o desenvolvimento da agricultura e que a dinamização desta será a base para a industrialização de Angola e criação de emprego. Angola pode ser um polo de produção de energia limpa para África austral, além de ser um polo de integração rodoviária e ferroviária com os países sem acesso ao mar e a criação dos de emprego para os jovens.” 

Durante o encontro, o ministro Mário Caetano João convidou o BAD a participar dos eventos internacional do País, sobretudo, o Angola Economic Outlook, que em Abril vai apresentar o desempenho económico final de 2022, e perspectivar os próximos meses.

“Isso terá um impacto para os nossos investidores que terão a oportunidade de ouvir em primeira a mão do Governo de Angola e de vários outros peritos internacionais qual será o desempenho da nossa economia para os próximos anos”.

O Angola Economic Outlook é um evento bianual, com a primeira edição a acontecer a 28 de Abril, altura em que já estarão disponíveis os sdadso referentes ao VI trimestre de 2022, e a segunda edição deverá acontecer a 27 de Outubro, altura em que são revistos as previsões para 2023 e anos subsquentes.

De recordar que o Banco Africano de Desenvolvimento participou do PRODESI 1.0, no domínio da capacitação do sector empresarial privado e financiou a assistência técnica que o PNUD prestou para a implementação do PREI 1.0.